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ESG

Desde a primeira conferência ambiental em Estocolmo em 1972, o mundo viu surgir um movimento de reação à escalada visível de impactos à sociobiodiversidade, tendo à frente o aquecimento global, mas com forte base social, a exemplo do desinvestimento na África do Sul em meados da década de 80. Entre 2000 e 2015, a demanda por padronização e qualificação da informação para subsidiar a tomada de decisão em empresas e governos resultou em uma série de estruturas ou quadros analíticos que se apresentam para fins diversos. Talvez o mais tradicional seja o Global Report Initiative - GRI, mas outros protocolos despontam como referências importantes para o delineamento do que é a própria definição de ESG. Entre eles estão o Sustainability Accounting Standards Board - SASB, o Principles of Responsible Investment - PRI e o mais conhecido, o Sustainable Development Goals - SDG ou ODS, na versão portuguesa.
 

A partir de 2015, inicia-se um aprofundamento da aplicação dos conceitos desenvolvidos até então em ambientes financeiros. Popularizam-se os Exchange Traded Funds com foco em sustentabilidade e gestores de fundos importantes como o BlackRock publicam sua adesão ao movimento inserindo aspectos ESG na tomada de decisão. Por fim, a pandemia de covid-19 em 2020 mostra à humanidade os limites para desequilíbrio causado pelo desenvolvimento econômico por ele mesmo. 
 

Apesar de clara a urgência e da transformação ocorrida em níveis estratégicos, ainda há muito a se fazer até que a informação gere mudanças em níveis táticos e operacionais de empresas e governos. Para suportar instituições interessadas em mudar a forma como se relacionam com seus impactos, a Canteiros atua conectando a intenção com a prática. As soluções técnicas em restauração de paisagem  se somam aqui a uma atuação voltada para a estratégia e transformação cultural.

Entendendo os principais gargalos para avançar nesse desdobramento amplo de conceitos ESG para o dia a dia de instituições, oferecemos:

  • Conexão sustentável com a cadeia de valor: avaliação de fornecedores com foco em indicadores ESG e estruturação de estratégia para a transformação cultural na ponta
     

  • Análise sistêmica da jornada ESG: avaliação e desenho de  de políticas e processos para a gestão ESG; assessoramento na estruturação de soluções  e aquisição de serviços relacionados ao tema; análise  sistêmica do negócio e território para o desenvolvimento de indicadores de interesse.
     

  • Transformação cultural para sustentabilidade: entendimento de contexto institucional para implementação de ações (workshops, cursos e palestras) voltadas para efetivação de políticas ou processos e melhoria contínua da jornada ESG.

Frentes de atuação

A restauração de paisagens gera benefícios compartilhados que resultam em comunidades resilientes e múltiplas oportunidades igualitárias de geração de riqueza. Para abordar o tema de forma completa, são necessários profissionais e experiências diversas que busquem soluções adequadas ao modo de vida vigente e, ao mesmo tempo, a transição para um uso do solo consciente. Dessa forma, a Canteiros une ciências agrárias e florestais à capacidades administrativas e de comunicação com todos os setores e interesses envolvidos no desenvolvimento territorial sustentável. Essas capacidades podem ser acionadas de acordo com o contexto de cada projeto e contexto, mas sempre com uma visão sistêmica para impacto em alavancas de desenvolvimento estratégicas. Quaisquer instituições interessadas em gerar valor compartilhado para o território onde atuam devem entender seus impactos e se adaptar constantemente para mediar conflitos e influenciar em tomadas de decisão de indivíduos e outras instituições com que se relacionam. Assim, a Canteiros trabalha para que todos os envolvidos saiam melhores do que quando iniciaram sua genuína jornada para sustentabilidade.

Socioeconomia, Cultura e Educação

As consequências socioeconômicas e ambientais do atual modelo de desenvolvimento capitalista, baseado em elevados e desenfreados níveis de produção e consumo, com foco restrito na variável econômica, levaram o mundo a questionar este modelo e a refletir sobre novas alternativas de desenvolvimento. Nesse sentido, o desenvolvimento sustentável foi inserido como pauta na agenda mundial, com objetivos e metas a serem cumpridos pelos países, a fim de consolidar a sustentabilidade na prática, tendo em vista a elevação do bem-estar social e a racionalidade ambiental. 
 

Neste cenário, é possível identificar sinergias entre cooperativismo e sustentabilidade, uma vez que o modelo cooperativista se baseia em princípios e valores éticos centrados no coletivo e na promoção do desenvolvimento social, econômico e ambiental das pessoas. A educação é um processo fundamental nesse contexto, ao representar um espaço de mediação para construção coletiva do conhecimento, assim como para a  transformação das diferentes realidades, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida  das pessoas e do meio ambiente.

Nesse sentido, a Cooperativa Canteiros assume o compromisso de alinhar suas atividades à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, também reforçada pela Aliança Cooperativa Internacional, buscando atender aos pilares da sustentabilidade em todas as suas dimensões, bem como ser fiel aos princípios cooperativistas que trazem em sua essência o desafio de sua dupla natureza que é o de equilibrar o desenvolvimento econômico e social. 
 

Assim, a Cooperativa Canteiros compreende o desenvolvimento como um processo de ampliação das liberdades reais das pessoas, as quais devem ocupar um papel central em tal processo, isto é, as pessoas em primeiro lugar e como o meio e o fim do desenvolvimento. E como alternativa para a ampliação de tais liberdades, prestamos serviços que buscam abarcar a complexidade das diferentes realidades e propor soluções que visem a conciliar o  bem-estar das pessoas e a qualidade do ambiente em que elas vivem.

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Floresta

Na década da restauração, continuamos a ver notícias tristes sobre desmatamento e outros usos insustentáveis da terra. Elemento central no combate a mudanças climáticas, a floresta em pé e as ações de restauração florestal parecem ter que justificar sua existência ano após ano, seca após seca, dilúvio após dilúvio. Trabalhar para esse fim envolve uma constante ação de engajamento e transformação cultural em país diverso, de muitas agriculturas e pecuárias, mas poucas adequadas aos ciclos do solo e da água em nossas paisagens já extremamente modificadas. Trabalhar para esse fim, envolve uma conexão natural com a atividade produtiva, que nunca deixou de existir, e com a sociedade, parte dependente dos serviços ecossistêmicos gerados.

Seja para produzir água ou madeira, a restauração de florestas precisa ter uma abordagem de paisagem que inclua pessoas e demonstre o quanto vale a pena preservar. No entanto, para cada contexto, essa abordagem se expressa de formas distintas. Nessa complexidade, ferramentas como o PSA (pagamento de serviços ambientais), compensação ambiental, regularização ambiental, fundos, ATER (assistência técnica e extensão rural), viveiros e investimento socioambiental privado se misturam em modelos de maior ou menor fomento direto. Nesse ambiente, não há certo nem errado, há sim um modelo ideal para cada público-alvo e escala.

Entendemos que é preciso pensar a restauração como uma cadeia de valor de alta complexidade com interface com inúmeras outras e, por isso mesmo, precisa ser simples em termos de modelo, e intensa em termos de articulação e participação social. Dessa forma, a Canteiros se dedica à restaurar florestas unindo capacidades necessárias nas várias fases de desenvolvimento, com destaque para as seguintes soluções:

• Formulação técnica e estratégica de programas de restauração de larga escala integrados com agricultura e pecuária sustentável

• Gerenciamento de programas de restauração e conservação

• Assistência técnica florestal e formação de técnicos

• Inteligência territorial e soluções digitais para projeto, implantação e monitoramento de áreas

• Gestão de paisagens e formação de governança para restauração

• Elaboração e execução de projeto florestal, agroflorestal e silvipastoril

Agricultura e Pecuária Sustentável

O Brasil é marcado pela relação com a atividade agropecuária desde o manejo agroflorestal indígena em biomas como a Amazônia até os tempos de hoje, quando dependemos dela para manutenção da saúde financeira do país e muitos no mundo dependem dela para se alimentar. Assim, o rural possui raízes profundas e carrega uma cultura centenária de resiliência e relação com cada meio ambiente onde é desenvolvido. Essa tradição é central para pensar em formas de se praticar a extensão rural, disseminar tecnologias, boas práticas e novidades.

A necessidade de avanço na forma como se produz por sua vez está diretamente conectada com o como e onde se vende. Portanto, o entendimento das várias camadas de articulação técnica e sociopolítica para promoção do desenvolvimento rural sustentável ou para viabilização de planos de negócio é importante para antever riscos e planejar passos sólidos com foco em geração de renda e em harmonia com ecossistemas onde estão inseridos. Essa viabilidade começa por pequenos avanços, pela seleção cuidadosa de técnicas aplicáveis e principalmente pela imersão ou vivência da realidade do campo para entendimento da história e sentidos do território.

Com essa abordagem, a Canteiros traz soluções de gestão estratégica para o desenvolvimento rural e soluções práticas do dia a dia da produção agropecuária caracterizadas pela alta qualidade técnica e visão de viabilidade econômica aliada a sustentabilidade como pilar central. Entre as soluções destacam-se:

Assistência técnica produtiva e articulação para desenvolvimento territorial

• Desenvolvimento e gestão de programas de promoção da agroecologia

 

• Formação teórica e em serviço em tecnologias de produção sustentável

 

• Elaboração de projeto e plantio de agroflorestas

• Elaboração de projeto e implantação de sistemas silvipastoris

 

• Elaboração de projeto e implantação de sistemas agroecológicos integrados (horticultura, avicultura, piscicultura, etc.)

 

• Elaboração de projeto e implantação de sistemas integrados de reaproveitamento de resíduos (compostagem, biodigestores, biofertilização, etc.)

 

• Elaboração de projeto e implantação de tecnologias sociais (cisternas, TEVAP, energia renovável, etc.)

 

• Planejamento integrado da propriedade com conceitos de permacultura

 

• Elaboração de projeto e implantação de sistemas de irrigação e uso inteligente da água em propriedades rurais

Rua Manila, 90, apto 408, Bloco 3, Bairro Havaí, Belo Horizonte, MG.

CEP: 30.575-010 | cooperativa@canteiros.coop.br
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